Salve pessoal. Há quanto tempo! Bem-vindos a mais um relato da Campanha nas Terras Marginais, que se encaminha ao seu fim. Este é o penúltimo!
Os personagens:
ROCCO (Homem de Armas), mercenário que aceita qualquer tipo de trabalho, geralmente em troca de comida e abrigo. RAJA (Homem de Armas), mercador que veio de longe e mora na Vila do Forte com suas duas esposas. DIDAC (Mago), excêntrico músico e pintor. Vive de poucos mas bem remunerados trabalhos, pagos pelos nobres no Forte. ARNOLD PALMER (Homem de Armas), fazendeiro simples, constantemente demitido dos empregos, seja por inaptidão ou se ausentar sem avisar. IVAN ROMANOV III (Clérigo), sacerdote com grandes problemas com a igreja da Vila, embora aceito na capela interna do Forte. Está sempre preocupado com a falta de dinheiro.
Após uma breve e tenebrosa aventura envolvendo zumbis, o grupo retorna para a Vila do Forte, recuperando-se dos ferimentos, comprando novos equipamentos e investigando o misterioso bilhete que apontava perigo nas montanhas próximas ao Forte.
Assim, o comendador decide que uma investigação deve ser feita, e envia o grupo para verificar o que acontece. Como “heróis da Vila”, deve ser fácil concluir a tarefa. Contudo, decide libertar Solonius, pois este tem grande conhecimento da região montanhosa, e junto de seu capanga Hanz se une ao grupo (para o desgosto de Raja, é claro).
Equipados e preparados, os exploradores chegam até a maldita região, fugindo categoricamente de um urso coruja raivoso faminto! “Não há nada de errado em fugir, se isso nos garantir mais uma chance de sucesso”, diz Ivan.
Entrando em uma das cavernas, John cai num fosso, e além de se machucar pela queda, se machuca pelo fogo criado pelos kobolds que já haviam percebido a intrusão dos aventureiros em seu lar. Apesar de conseguir retirar John da armadilha, decidem que é melhor recuar temporariamente para um local menos apertado.
No período da noite, Didac e Ivan avistam uma aterradora Sombra vagando a esmo, e diante de tantos percalços, pensam que suas forças podem não ser o suficiente, e retornam ao Forte em busca de reforços.
Chegando ao Forte, o grupo é surpreendido pela falta de interesse do comendador, que diz que “são apenas kobolds, vocês conseguem lidar com eles…não?”.
Quanto a Sombra, o efeito não poderia ser muito diferente (“Estão com medo de suas próprias sombras?! São mesmo os heróis da Vila?”). Frustrados, resolvem tentar contratar alguém na taverna, e com sorte conseguem um novo membro, interessado em ajudar (em troca de algumas moedas, claro).
Assim, Potentus Kelly, o limpador de chaminés e ex-boxeador se junta ao grupo!
Dicas para o Mestre
Corram para as colinas!
Essa dica parece ser mais para os jogadores, mas talvez o Mestre tenha que educá-los na fascinante arte de correr. Nem todos os perigos podem (ou devem) ser enfrentados. Dar oportunidade do grupo recuar é fundamental para ajudar a criar o senso de perigo no jogo. Assim, eles entendem que nem tudo está no jogo para ser derrotado através do combate, e que às vezes o melhor ataque é a fuga!
Reutilizando NPCs
Solonius foi introduzido no jogo desde o inicio, sendo um “rival saudável” do grupo. Tipo times de futebol rivais. Ele não chega a causar nenhum mal, mas está sempre lá para incomodar. Comecei usando apenas como elemento narrativo, sem utilidades maiores. Aos poucos, com o passar das aventuras, ele foi crescendo em história e interatividade, e colocá-lo junto ao grupo foi muito interessante. Ter que lidar com alguém que você não quer conviver pode ser um desafio e tanto.
NPCs ricos, mas nem tanto
Não digo em termos de dinheiro, mas de características. De modo BEM amador, fiz fichas para meus NPCs, mas de forma prática para rápidas consultas, que tenham informações que me ajudem na interpretação e interação, e alguns dados de jogo para agilizar os combates e confrontos. É possível fazer menores ainda, e vai de acordo com a necessidade de cada Mestre.