Olá Pessoal! Estamos de volta para falar daquilo que todo mundo gosta em jogos de contar histórias: a ambientação do jogo Goddess Save the Queen.
Basicamente, já apresentamos o jogo como uma aventura cheia de mistérios que se passa no período “entre guerras” (a década entre a primeira e a segunda grande guerra mundial). No entanto, é interessante olhar um pouco mais a fundo alguns detalhes que serão relevantes para que você e seu grupo possam contar as histórias destas heroínas.
Goddess tem o objetivo de subverter o gênero pulp de fantasia, colocando as mulheres como protagonistas da narrativa. Algumas vertentes da literatura, quadrinhos e cinema já abordaram essa proposta, como é o caso da HQ “January Jones” ou mesmo do seriado “Agent Carter” (que se passa em um período posterior, mas também possui uma pegada pulp). Neste jogo, as agentes são especialistas agindo nas sombras para encontrar relíquias de civilizações antigas e misteriosas. Tais artefatos sempre guardam poderes magníficos e perigosos que são cobiçados por malignos vilões. Tudo isso sem revelar suas identidades.
Além de serem invasoras de tumbas, as Goddess também lidam com organizações criminosas, seitas malditas e, claro, com poderes além da compreensão. Então, não se assuste se o vilão de uma história se mostrar um estranho apreciador de sangue humano que só pode ser morto por uma estaca de madeira.
Como pano de fundo, a questão do desmantelamento do Império Britânico, abordando as lutas de independência das colônias de onde as agentes são nativas, montam um cenário de conspirações, enigmas e poderes ocultos que só poderão ser desvendados por estas mulheres incríveis.
Claro que não poderíamos deixar de envolver a questão feminina na década de 20, seus avanços e desafios, abordada neste trecho escrito pela Carol (Carolina Neves) para o livro:
“Estamos falando sobre loucura e um período histórico referente a uma época onde a mentalidade das pessoas foi fortemente alterada, em especial no que diz respeito ao comportamento da população como um todo. Mas nada mudou tanto quanto as mulheres… Ah, essas se entregaram a fúria de viver!
A descoberta da vida noturna se inicia, os cabarés estão cada vez mais agitados com novos ritmos que vêm surgindo, a pratica de esportes passa a ser melhor vista… Os tempos são outros. É visível que nesses curtos anos a vida das pessoas tenha mudado muito. Algumas pessoas compreenderam mais rápido as mudanças do que outras. Porém, venceu, em força, o movimento mais ousado. A mulher teve um papel relevante no grito de liberdade, que ficou a ecoar pelo espaço e pelo tempo.”
Importante ressaltar que o cenário do jogo está pautado no “Realismo Fantástico”. Ou seja, apesar de se apoiar em fatos históricos, ele não tem compromisso com a veracidade dos acontecimentos. Se for interessante e ajudar a contar uma boa história, vamos aproveitar quaisquer anacronismos e mitos ao nosso bel prazer. 🙂
Continuem acompanhando nossos Diários de Design. No próximo falaremos sobre a mecânica central do jogo e como ela funciona para impulsionar uma história cheia de aventura. Você também pode curtir o Fast Play gratuito do jogo agora e fazer parte do nosso grupo exclusivo no Facebook!
E aproveitando, neste dia 01 de Outubro as 19h teremos o segundo episódio da stream de Goddess Save the Queen no canal “Tear dos Mundos”. Venham acompanhar e conhecer a primeira apresentação pública do jogo! 🙂
Perdeu o primeiro episódio? Confere aí a gravação no You Tube: